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Procura-se...




Pais presentes que não deleguem à escola uma função que é sua.
Pais que acreditem que a educação é feita de regras e limites claros e objetivos.
Pais que acreditem na palavra NÃO, pois a permissividade hoje leva a má educação no futuro.
Pais que corrijam seus filhos, apontando seus erros e mostrando através de exemplos o que é certo.
Pais que acompanhem os estudos do seu filho, mostrando interesse, assinando as avaliações e conhecendo seus professores.
Pais que não aceitem notas baixas e tarefas mal feitas.
Pais que não tenham que repetir a mesma ordem milhões de vezes, até o filho querer fazer o que é solicitado.
Pais que não encobertem erros dos filhos, acreditando que desta forma os estão preservando.
Pais que não deixem de cobrar as obrigações do filho por pena, achando que é demais para eles.
Pais que não silenciem diante de respostas inadequadas e agressivas do filho.
Pais que não queiram comprar seu filho com brinquedos e presentes, em lugar de dar atenção e carinho.
Pais que não “tapem o sol com a peneira”, achando que as dificuldades do filho passam com a idade.
Pais que invistam na educação de seus filhos, sabendo que no futuro todo este investimento terá um retorno.
Pais que cultivem o diálogo franco entre os filhos.

Leila Bambino
leilabam@terra.com.br

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Educação é tudo

Se você leu até aqui, continue.
Por Educação.
Porque Educação é a única maneira de todos nós continuarmos.
Educação é tudo na vida.
Quando você diz bom-dia, é Educação.
Quando você aprende a ler ou a voar, é Educação.
Quando você planta uma árvore ou deixa de poluir, é Educação.
Quando você passa por um museu, um teatro, uma igreja ou um lugar histórico e entende o que isso significa, é Educação.
Educação é o maior patrimônio de um ser humano.
Porque Educação não é só aprender a ler ou a escrever.
Educação é você aprendendo o seu próprio país e o mundo.
E, nesse processo, aprendendo sobre você mesmo.
Muito mais: Educação são todos aprendendo sobre todos.
Educação são 165 milhões perguntando quem somos e para onde vamos.
E descobrindo a magia e o poder das respostas.
Quem tem Educação, tem muito mais que um país, tem uma nação.
E quando cada ser humano nasce, é como se uma biblioteca inteira começasse a ser construída.
Um processo que não termina nunca...
E que se chama futuro.
EDUCAÇÃO É TUDO.


Autor Desconhecido
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A importância da educação infantil

A primeira escola não existe para substituir a babá, para apenas tomar conta dele enquanto você trabalha ou para preparar a melhor Festa Junina da sua vida. A escola de educação infantil vai muito além

Ei, você aí: passou do tempo de pensar que criança de 0 a 6 anos não aprende, de fato, na escola, pois “só” brinca.Também não dá mais para achar que é cedo para entender linha pedagógica, diferenciar construtivismo de escola tradicional, saber quem foi Maria Montessori, Jean Piaget ou Rudolf Steiner.Além de descobrir se está perto de casa, quanto custa, como cuida da limpeza, que tipo de alimentação oferece e se trata seu filho com carinho, é hora de identificar como essa escola vai educá-lo. Pois ele aprende desde que nasce que a escola é o ambiente social mais importante depois da família.
Educação infantil pode ser mais importante do que o curso superior? Sim. É quando a criança experimenta o prazer pelo aprender e começa a gostar dela (ou não). A escola aguça a curiosidade da criança e diz a ela “olha que interessante é a vida!”.
Está se achando neurótico por já imaginar vestibular, faculdade e carreira profissional? Não se martirize. O futuro começa agora e por isso é hora de decidir se vai priorizar uma formação humanista em que se preza a criação de um ser crítico e capaz de tomar decisões ou optar por um perfil mais pragmático, em que o foco é o conteúdo, voltado para o vestibular e o êxito profissional. Ou tudo isso junto se for possível. Ou equilibrar.
Escolinha?!

Por essas e outras, chamar de “escolinha” soa pejorativo. O termo não existe à toa. A sociedade demorou a entender que infância é um período importante e as crianças são diferentes em determinadas idades. Para ter uma idéia, faz somente dez anos que o Ministério da Educação — com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases — reconheceu a educação infantil como parte da educação básica de qualquer brasileiro. Isso reflete no que é oferecido às famílias, pois, entre outras coisas, indica ser fundamental a especialização do educador. Significa que educação infantil tem de ir muito além da “tia”, das recreações, do Dia das Mães ou das canções de Natal. O seu filho precisa estar em um local com profissionais especializados que promovam rotinas baseadas em propostas pedagógicas muito bem fundamentadas.“Escola infantil não vive de improviso e não é um parque de diversões”, diz o educador Marcelo Bueno, coordenador pedagógico da escola Estilo de Aprender. Renata Americano vai além: “É o pedaço mais precioso da vida, porque é quando está se formando a identidade da criança!”.

O período se resume em estar com os outros. “Aprendem a ser e a conviver. É a fase do ‘como’: como eu escovo os dentes, como eu lavo as mãos, como eu seguro o lápis, como eu brinco,como eu corro,como eu pulo. Ou seja: ‘como sou’, ‘como devo ser’ e ‘como faço para ser’”, diz Karina Rizek Lopes, coordenadora da Área de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica do MEC. “Além do desenvolvimento físico da criança, também acontece o psíquico e o do caráter”, afirma Quézia Bombonatto, vice-presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. 
Cristiane Rogerio e Jeanne Callegari
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Para descontrair...



Retirado da Revista Pátio- Educação Infantil Out/Dez 2011
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Família em primeiro lugar




Há vinte anos presenciei uma cena que modificou radicalmente minha vida. Foi num almoço com um empresário respeitado e bem mais velho que eu. Ele era um dos poucos engajados no social, embora fosse pessoalmente um workaholic.

O encontro foi na própria empresa, ele não tinha tempo para almoçar com a família em casa nem com os amigos num restaurante. Os amigos tinham de ir até ele.

Seus olhos estavam estranhos, achei até que vi uma lágrima no olho esquerdo. Bobagem minha pensei, homens não choram, especialmente na frente de outros.

Mas durante a sobremesa ele começou a chorar copiosamente. Fiquei imaginando o que eu poderia ter dito de errado. Supus que ele tivesse lembrado dos impostos pagos no dia, impostos que ele sabia que nunca seriam usados para o social.

"Minha filha vai se casar amanhã", disse sem jeito, "e só agora a ficha caiu. Eu fui um tremendo de um workaholic e agora percebo que mal a conheci. Conheço tudo sobre meu negócio, mal conheço minha própria filha. Dediquei todo o tempo a minha empresa e me esqueci de me dedicar à família."

Voltei para casa arrasado. Por meses eu me lembrava dessa cena patética e sonhava com ela. Prometi a mim mesmo e a minha esposa que nunca aceitaria seguir uma carreira assim.
Colocar a família em primeiro lugar não é uma proposição ética tão óbvia, trivial, nem tão aceita por aí. Basta entrar na internet e você encontrará milhares de artigos que lhe dirão para colocar em primeiro lugar os outros - a sociedade, os amigos, o dever, o trabalho, o cliente, raramente a família.

Normalmente, a grande discussão é como conciliar o conflito entre trabalho e família, e a saída salomônica é afirmar que dá para fazer ambos. Será? O cinema americano vive mostrando o clichê do executivo atarefado que não consegue chegar a tempo à peça de teatro da filha ou ao campeonato mirim de seu filho. Ele se atrasou justamente porque tentou "conciliar" trabalho e família. Só que surgiu um imprevisto de última hora, e a cena termina com o pai contando uma mentira ou dando uma desculpa esfarrapada.

Se tivesse colocado a família em primeiro lugar, esse executivo teria chegado a tempo, teria levado pessoalmente a criança ao evento, teria dado a ela o suporte psicológico necessário nos momentos de angústia que antecedem um teatro ou um jogo.

A questão é justamente essa. Se você, como eu e a grande maioria das pessoas, tem de "conciliar" família com amigos, trabalho, carreira ou política, é imprescindível determinar, muito antes das inevitáveis crises, quem você prioriza e coloca em primeiro lugar. Você não terá de tomar difíceis decisões de lealdade na última hora, pois a opção já terá sido previamente discutida e emocionalmente internalizada.

Na época pensava deixar de ser professor da USP, apesar do ambiente tranqüilo e dos três meses de férias que a carreira proporcionava. Mas aquele almoço me fez ficar, para desespero de meus alunos.



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Inclusão escolar e o hiato que vivemos...


Para quem tem filhos, a temporada de matrículas, pré-matrícula, entrevistas, avaliações pedagógicas, provas para conseguir uma vaga,  é um período que muitas vezes eleva a ansiedade das crianças e de seus pais a níveis estressantes.

Na maioria dos casos a escolha da Instituição de ensino gira em torno de critérios gerais, tais como, custo da mensalidade, método de ensino, oferta de atividades extracurriculares e localização. Para outras famílias, contudo, estas questões são meramente secundárias porque elas estão preocupadas com algo bem mais vital e complexo como a aceitação, o acolhimento de filhos que, por razões de natureza neuro-cognitivas ou psicomotoras, encontram-se em uma lacuna entre o desenvolvimento dito “normal” e aqueles que tem pouca ou nenhuma chance de se desenvolverem pelas propostas regulares de ensino.

Aos primeiros o universo ilimitado das escolhas, aos últimos, ainda que em menor escala, a possibilidade das escolas especiais. E o que fazem as famílias cujo filho encontra-se no meio deste caminho? Onde encaixar o cada vez mais numeroso grupo de crianças com transtornos de ansiedade, déficit de atenção, hiper-atividade, bipolaridade, dislexia, dificuldades motoras que a maioria das escolas friamente rejeitam?

Por terem a sua capacidade cognitiva preservada, elas são capazes de se desenvolverem, mesmo que para isso necessitem de uma forma ou um tempo pouco diferenciado, motivo pelo qual não se enquadrariam nas propostas específicas das Escolas Especiais.

Geralmente, estas crianças necessitam muito mais de acolhimento, boa vontade e comprometimento do que grandes mudanças pedagógicas. Por vezes, basta proporcionar adaptações como uma formatação individualizada dos textos a serem estudados, a liberdade de escrever com o tipo de letra que lhe seja mais fácil, um tempo próprio para entrega dos trabalhos, em certos casos a aceitação de uma mediadora profissional em sala de aula ou basta apenas permitir que este aluno realize seus exames individualmente, em sala separada para que não haja comprometimento de seu nível de atenção e o problema da inadequação estaria resolvido.

Mas, para isso é preciso uma dose de boa vontade e a realidade que encontramos é a da rejeição sustentada pela criação de dificuldades levantadas como intransponíveis e alimentadas pelo preconceito e pelo comodismo daqueles que, investidos da nobre função de educar, se apresentam exclusivamente como administradores de um negócio cujo objetivo se restringe unicamente a números e lucros.

O renomado educador Daniel Pennac, nascido no Marrocos, professor de língua Francesa em Paris e autor de diversas obras sobre educação e pedagogia, dedica sua longa vida profissional a resgatar estes desvios de padrão que, como ele próprio, são muitas vezes levados a acreditar serem lerdos e incapazes, mas que segundo ele, necessitam sobre tudo de acolhimento por parte do sistema educacional, cabendo ao professor, como quem cuida de pássaros, reanimá-las, cuidar delas e pô-las a voar novamente, desta vez direto rumo a seu futuro (Diário de Escola, pág.235/236 – Ed. Rocco).

A princípio, é muito mais fácil trabalhar o universo do lugar comum. O novo, o diferente, desafia, assusta, por vezes, expõem nossas deficiências, em contrapartida, nos faz repensar valores pré-estabelecidos, ver por ângulos inimagináveis, quem sabe, evoluir.

A história da humanidade esta repleta de casos que computam à genialidade dos considerados inadequados, loucos e diferentes, boa parte da responsabilidade pelo estágio evolutivo em que nos encontramos. Ressalte-se que estes cérebros costumam apresentar aptidões especiais que lhes conferem habilidades intelectuais não alcansáveis pelas pessoas ditas normais. É da mente desses desvios de padrão que por vezes saem soluções para as grandes questões científicas que nos assombram ou que artisticamente mudam os padrões culturais de sociedades.

Outro fato que podemos observar também é o aumento considerável desses casos nos últimos tempos, conseqüência talvez dos efeitos da vida moderna ou quem sabe seja a mente humana entrando em uma fase de mudança evolutiva. Atualmente, difícil alguém que não convive ou conhece alguém que tenha em sua família crianças nessa situação.

Concluímos, então, que, num mundo globalizado, impossível não se deparar com essas realidades, que impõe a necessidade de nos prepararmos para lidar com elas a qualquer tempo, auxiliando, acolhendo, tirando ensinamentos valiosos para nossa vida pessoal, profissional e social. Lapidando-nos como pessoas antenadas com o nosso tempo.

Feliz aquele que em sua formação educacional tem ou teve oportunidade de conviver com essas diferenças, gerenciar, crescer com elas, no mínimo se tornarão cidadãos socialmente mais preparados.

A pergunta que fica se dirige a grande maioria das Instituições de Ensino. O que falta para que se apercebam desta realidade?! Não duvidem que este já é um diferencial, um requisito importante para que muitos pais optem por escolher esta ou aquela Escola para educar seus filhos.


Roberta Haude
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Teste para TDAH no adulto ASRS



Este é um teste padronizado, chamado ASRS, um teste para adultos.
Com o teste abaixo será possível identificar a tendência ou a possibilidade de você ter TDAH e, dependendo do resultado encontrado, motivá-lo a buscar ajuda de um profissional para um melhor diagnóstico.

 Importante: Este teste não pode ser usado como único instrumento de avaliação. Instruções: Os 24 ítens abaixo se referem à forma como se você se comportou e se sentiu durante a maior parte de sua vida adulta. Se você foi por muito tempo de um jeito e mudou recentemente, suas respostas devem refletir como você geralmente era.

1. Você tem a impressão de nunca atingir por completo seus objetivos, independentemente do quanto já alcançou?
 a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

2. Acho que é difícil ler um material escrito a não ser que seja muito interessante e muito fácil.
 a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

 3. Especialmente em grupos, eu acho que é difícil permanecer focado sobre o que está sendo dito em conversas. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

4. Tenho um temperamento irritadiço e/ou sou pavio curto. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

5. Me irrito facilmente e aborreço-me por pequenas coisas. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

6. Digo coisas sem pensar e mais tarde lamento ter dito. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

7. Tomo decisões rápidamente, sem pensar o suficiente sobre suas possíveis consequencias. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

8. Tenho problemas no meu relacionamento com as pessoas devido à minha tendência em falar primeiro e pensar depois. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

9. Meu humor tem altos e baixos. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

10. Tenho problemas de planejamento, ou seja, em que ordem fazer as tarefas ou atividades. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

11. Eu fico aborrecido com facilidade. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

12. Tenho baixa tolerância à críticas negativas e fico facilmente chateado com isso. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

13. Eu estou quase sempre me movimentando, sou muito agitado. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

14. Estou mais confortável quando estou me movimentando, do que quando estou parado. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

15. Em conversas, começo a responder as perguntas antes mesmo das pessoas a formularem completamente. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

16. Eu costumo trabalhar em mais de um projeto ao mesmo tempo, e acabo não terminando muitos deles. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

17. Há sempre muitas coisas e/ou interferências na minha cabeça. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

18. Mesmo quando estou sentado, estou normalmente movendo as mãos ou pés. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

19. Em atividades de grupo, é difícil para eu ter que esperar minha vez. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

 20. Minha mente fica tão cheia que é difícil ter um bom funcionamento. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

21. Penso em muitas coisas ao mesmo tempo. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

22. Meu cérebro se sente como se fosse um aparelho de televisão com todos os canais ligados ao mesmo tempo. a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

23. Estou sempre “viajando” ou “sonhando acordado” e é difícil controlar.a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

24. Fico angustiado pela forma desorganizada do funcionamento do meu cérebro.a) Nunca b) Só um pouco c) Razoavelmente d) Moderadamente e) Na maioria das vezes f) Muito

Sobre o teste

Este teste indica uma tendência ou probabilidade de ter ou não TDAH, para um diagnóstico mais preciso entre em contato com um médico neurologista ou psiquiatra. Imprima o teste, preencha voce mesmo e peça também para algum familiar preencher sobre você, leve o resultado para o seu médico. Desenvolvido por Larry Jasper & Ivan Goldberg.

Este post foi escrito pelo Dr Mario Peres, médico neurologista, pós doutorado pela THomas Jefferson University,
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O que é a dislexia?

A dislexia não é uma doença. Trata-se de uma disfunção neurológica – ou transtorno, de origem genética e hereditária, que leva à dificuldade na decodificação da leitura e, consequentemente, dificuldades para a escrita e compreensão de textos:“A condição se instala durante o desenvolvimento fetal. Durante a gestação, as células que formarão o cérebro ‘viajam’ do centro para fora, de baixo para cima, até chegarem aos locais pré-programados geneticamente. Na dislexia, algumas células não chegam onde deveriam, o que gera estas dificuldades ou alterações de processamento”, diz Maria Inez Ocanã De Luca, psicóloga, membro da Associação Brasileira de Dislexia (ABD).

Condição afeta área do cérebro responsável pela leitura, mas não impacta a inteligência
O primeiro diagnóstico de dislexia foi feito há mais de cem anos. Um grupo de cientistas tentava descobrir por que tantas crianças estavam sendo encaminhadas para o atendimento médico por conta de dificuldades na escolarização. Entre os casos, um adolescente de 14 anos possuía boas habilidades em matemática, mas dificuldade para ler e escrever (é comum as pessoas acharem que os disléxicos têm capacidades intelectuais alteradas, o que não é verdade).

Após diversos estudos, foram identificadas áreas cerebrais responsáveis pelo processamento da leitura. Mas é importante lembrar: pessoas com dislexia possuem dificuldades com a leitura, porém, não apresentam nenhuma lesão no cérebro.
Diagnóstico normalmente é feito após o início da vida escolar.

Apesar de a criança nascer disléxica, para se realizar o diagnóstico é necessário que ela tenha passado por, pelo menos, dois anos de escolarização. Só desta forma é possível identificar a principal característica da dislexia, que é o desenvolvimento, em geral, mais lento do que o das outras crianças, apresentando dificuldades para a escrita e a leitura.

“É observado um pequeno atraso no desenvolvimento da fala e da coordenação motora da criança ainda pequena, porém, isto não é considerado significativo pelos pediatras e acaba se tornando mais latente no período da alfabetização”. Outras características seriam a dificuldade no processamento de informações e memória recente prejudicada.
É possível, também, que o diagnóstico seja feito somente em idade adulta, “por falta de conhecimento ou porque as dificuldades eram atribuídas a outros problemas erroneamente”, explica.

A psicóloga destaca que existem também habilidades e dificuldades diferenciadas entre os disléxicos, o que dificulta a identificação do transtorno. “Alguns apresentam maior dificuldade de processamento das informações auditivas. Outros, das visuais”, acrescenta.

O diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar. São feitas avaliações de processamento auditivo, oftalmológico e neurológico. “Além destes exames, devem ser feitas avaliações psicológicas, fonoaudiológicas e também psicopedagógicas. Só depois de todas estas avaliações é possível identificar se é dislexia ou não a dificuldade apresentada pela criança ou pelo adulto”, destaca Maria Inez.

5 características que ajudam a identificar a dislexia

1) A criança, ainda pequena, apresenta atraso no desenvolvimento da fala e da coordenação motora ;

2) Na fase de alfabetização, a criança evita situações de leitura e escrita;

3) A criança desenvolve ansiedade em relação à escola;

4) Tem a memória recente prejudicada;

5) Apresenta baixa velocidade no processamento de informações.

Fonte: Marina Teles/O que eu tenho?/Uol
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O poder curativo dos professores

E é por isso que os docentes reclamam uma avaliação justa do seu desempenho. Uma avaliação em que se revejam, que os estimule a empreender e que os ajude no seu crescimento profissional.

Ser professor acarreta uma profunda carga de utopia e de imaginário. Com o lento passar do tempo e da memória coletiva, gerações após gerações ajudaram a elaborar a imagem social de uma profissão de dádiva absoluta e incontestável entrega.

O poder simbólico da atividade docente leva a que os professores sintam sobre os seus ombros a tarefa hercúlea de mudar, para melhor, o mundo; de traçar os novos caminhos do futuro e de preparar todos e cada um para que aí, nesse desconhecido vindouro, venham a ser cidadãos de corpo inteiro e, simultaneamente, mulheres e homens felizes.

 É obra! Ao mesmo tempo que a humanidade construiu uma sociedade altamente dependente de tecnologias dominadoras, transferiu da religião para a escola a ingénua crença de que o professor, por si só, pode miraculosamente desenvolver os eleitos, incluir os excluídos, saciar os insatisfeitos, motivar os desalentados e devolvê-los à sociedade, sãos e salvos, com certificação de qualidade e garantia perpétua de atualização permanente.

O emergir da sociedade do conhecimento acentuou muitas assimetrias sociais. Cada vez é maior o fosso entre os que tudo têm e os que lutam para ter alguma coisa; entre os que participam e os que são marginalizados e impedidos de cooperar; entre os que protagonizam e os que se limitam a aplaudir; entre os literatos dos múltiplos códigos e os que nem têm acesso à informação. E é este mundo de desigualdades que exige à escola e ao professor a tarefa alquímica de homogeneizar as diferenças.

Os professores podem e estão habituados a fazer muito e bem. Têm sido os líderes das forças de sinergia que mantêm os sistemas sociais e económicos em equilíbrio dinâmico. São eles que, no silêncio de cada dia, e sem invocar méritos desnecessários, evitam que muitas famílias se disfuncionalizem, que as sociedades se desagreguem, que os estados se desestruturem, que as religiões se corroam. Mas não podem fazer tudo. Melhor diríamos: é injusto que se lhes peça que façam mais.

Particularmente quando quem o solicita sabe, melhor que ninguém, que se falseia quando se tenta culpabilizar a escola e os professores pelos mais variados incumprimentos imputáveis ao sistemático demissionismo e laxismo das famílias, da sociedade e do próprio estado tutelar. É bom que se repita: os professores, por mais que se deseje, infelizmente não têm esse poder curativo.

Dizemos infelizmente porque, se por milagre o tivessem, nunca tamanho domínio estaria em tão boas e competentes mãos. E é precisamente porque nunca foram tocados por qualquer força divina que os professores, como qualquer outro profissional, também estão sujeitos à erosão das suas competências; que, como qualquer técnico altamente qualificado, também necessitam de atualização permanente. E é por isso que os docentes reclamam uma avaliação justa do seu desempenho. Uma avaliação em que se revejam, que os estimule a empreender e que os ajude no seu crescimento profissional.

Todas as escolas preparam impreparados. Até as que formam professores. Sempre foi assim e, daí, nunca veio mal ao mundo. É a sequência e a consequência da evolução dialética das sociedades e das mentalidades. Por isso, centrar a discussão na impreparação profissional dos docentes, como se tal fosse estigma exclusivo desta classe e justificasse as perversas iniciativas que lançam a suspeita pública sobre a responsabilidade ética dos educadores no insucesso do sistema educativo e no desaire das políticas educativas que não têm vindo a sancionar, isso, dizíamos, traduz uma inqualificável atitude de desprezo pela verdade e pela busca de soluções credíveis e partilhadas.

Admitir que a educação pode resolver todos os problemas e contradições da sociedade, resulta em transformá-la em vítima evidente do seu próprio progresso. Repetimos: os professores não têm esse poder curativo. Os docentes não podem solucionar a totalidade dos problemas com que se confrontam as sociedades contemporâneas, sobretudo se não tiverem os contributos substanciais dos outros agentes educativos e das forças significativas da sociedade que envolvem a comunidade escolar. Evidentemente que a escola e os professores podem e devem contribuir para o progresso da humanidade e para o seu desenvolvimento político, económico, social e cultural. Porém, tal não é atingível apenas com meros instrumentos educacionais porque eles, por si só, não são capazes de estilhaçar o mundo de crescentes desigualdades e uma cúpula política sob a qual coexistem a injustiça, o desemprego e a exclusão social.

Os professores não têm esse poder curativo e, por favor, não os obriguem a ser mais do que são ou nunca serão o que o futuro lhes exige que venham a ser.

João Ruivo | 02-05-2011
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INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

Mediadora: Leila Bambino. Pedagoga, especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional e Educação Especial. Educadora ainda em exercício, atuando em sala de aula na rede Estadual de Educação em Santa Catarina (15 anos) e como Psicopedagoga Clínica (4 anos)

Objetivos: Destacar o processo de desenvolvimento das crianças portadoras da Síndrome de Down. Ressaltar as dificuldades nas crianças Portadoras da Síndrome bem como suas possibilidades.

Conteúdo:
O que é Síndrome de Down?
Tipos de comprometimentos cromossômicos
Etiologia da Síndrome de Down
Diagnóstico e Técnicas de Pré- Natal
Nasceu com a Síndrome: Hora da Notícia, Reação dos pais
História da Educação Especial
Hora de amamentar, algumas dicas
Sugestão de atividades para Estimulação Precoce Desenvolvimento das crianças com a Síndrome de Down
Dificuldades de Aprendizagem e Estratégias Pedagógicas
Construindo uma Escola Inclusiva Família e Educação
O Jogo como Estratégia de Ensino
Sugestão de Jogos
Down e a Adolescência
Acompanhamento Clínico
Terceira Idade na Síndrome de Down
Mitos e Verdades sobre a Síndrome
Filmes que abordam o tema das Deficiências
Eu recomendo
Bibliografia
Público Alvo: Pais, Professores, Profissionais da Saúde, Psicopedagogos e outros profissionais interessados. Carga horária: 20 horas ( em 30 dias) Certificado de participação: em 30 dias após o término da oficina via e-mail. Acesse: http://www.psicopedagogavaleria.com.br/cursos.htm
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Como seria bom se...

Todas as escolas tivessem materiais didáticos adaptados para as crianças e jovens que lá estudam.
Houvesse acessibilidade, respeito mútuo, ajuda de vários profissionais e que o aluno dito especial não fosse apenas do professor regente.
Os pais acompanhassem mais o desenvolvimento de seus filhos, não delegando à escola uma função que é sua: a de educar!
As crianças respeitassem o professor, tratando-o com respeito e admiração.
O professor estivesse sempre buscando aprimorar-se, capacitando-se e investindo em novas ferramentas para auxiliar seus alunos.
O salário do professor fosse compatível ao tamanho da sua responsabilidade.
O governo parasse de querer inventar maneiras de mostrar índices disso e daquilo e investisse de fato na Educação.
As escolas oferecessem segurança e os alunos que praticam qualquer tipo de violência fossem sumariamente punidos.
Não houvesse tanto paternalismo para defender aqueles pais negligentes, que “depositam” seus filhos na escola e não sabem sequer o nome da professora que trabalha com ele.
Pudéssemos contar com juízes e autoridades e de fato punir alunos que insistem em não deixar seus colegas aprenderem.
As escolas públicas dessem aos seus alunos as mesmas condições de estudo de uma escola particular.
 Se os alunos entendessem a importância do estudo, valorizando cada momento em sala de aula.
Como seria bom...
 Leila Bambino
leilabam@terra.com.br
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Não existe escola inclusiva

De tempos em tempos alguém me pede indicação de escolas inclusivas, geralmente são pais em busca de um lugar para os seus filhos mas, de vez em quando, também são professores de escolas que rejeitaram algum aluno e que tentam indicar um outro lugar para os pais que os procuraram. Infelizmente essa é uma informação que eu não possuo, ou melhor, possuo, mas não da forma como as pessoas gostariam de ouvir. Não existem escolas inclusivas ou, pelo menos até hoje, eu não conheci nenhuma. E não existem porque o nosso sistema educacional, seja ele público ou privado, ainda está muito longe de ser inclusivo. Claro que quem acredita que inclusão significa apenas ter alunos com alguma deficiência na escola vai encontrar centenas de escolas inclusivas. Só na rede municipal de São Paulo são mais de mil escolas. Mas não é isso que torna inclusiva uma escola. Outros entendem que são as escolas que "aceitam", como se inclusão fosse apenas uma concessão que a escola faz aos que ela consideram como diferentes. Não poucos entendem que a escola inclusiva é aquela que faz a sua parte, desde que a pessoa incluída se prepare para acompanhar as suas regras inflexíveis, alguns chegam mesmo a contratar profissionais para tomar conta dos seus filhos dentro da escola (e ainda chamam esses profissionais de "mediadores"...). Quando encontram uma escola que tem uma estrutura especial para os alunos com deficiência acreditam que chegaram ao nirvana inclusivo. Quem não quer uma escola toda equipada para as necessidades ("especiais"?!?) das pessoas com deficiência, mesmo considerando que as pessoas sem deficiência não se beneficiam disso? Escola inclusiva só vai existir quando a educação passar por uma transformação profunda, valorizando a individualidade de cada e de todos os alunos. Quando, ao invés de concessões, houver uma ruptura no sistema atual que conduza a uma escola que não estabeleça condições para matricular os alunos (com e sem deficiência). Quando o sistema representar a existência de uma escola que seja boa para todos. Quando as mudanças beneficiarem toda e qualquer pessoa. Isso só vai acontecer quando escolas, pais e alunos pararem de olhar só para os seus interesses e entenderem que o interesse de todos está acima dos seus umbigos. Isso não vai cair do céu, nem virá do planalto central. Enquanto isso não acontece, vou continuar recomendando aos pais que procurem escolas que tenham a ver com seus valores e crenças, como procurariam para qualquer outro filho sem deficiência e que, junto com a escola, procurem transformá-la num ambiente inclusivo. E que fujam da tentação da escola que aceita, da escola que privilegia, da escola que impõe fardos ilegais. 19/10/2011 - Fábio Adiron -------------------------------------------------------------------------------- Texto retirado integralmente do blog Xiita da Inclusão.
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Perguntas mais comum sobre as Dificuldades de Aprendizagem

1. Qual a diferença entre “Transtorno” e “Dificuldade” de aprendizagem?

A Dificuldade de Aprendizagem pode ser sanada com intervenções bem feitas por um professor/educador. Muitas vezes uma mudança de estratégia no método de ensino ou no contexto educacional basta para que o problema desapareça. O Transtorno de Aprendizagem é mais sério e compromete na maioria das vezes o sistema neurológico. Necessidade de maiores cuidados, podendo prolongar-se em toda a vida do indivíduo.

2. Quais são os transtornos de aprendizagem mais comuns?

 Dislexia: A dislexia é um distúrbio na leitura afetando a escrita, normalmente detectado a partir da alfabetização, período em que a criança inicia o processo de leitura de textos. Seu problema torna-se bastante evidente quando tenta soletrar letras com bastante dificuldade e sem sucesso.

Características: • Demora em aprender a segurar a colher para comer sozinho, a fazer laço no cadarço do sapato, pegar e chutar bola. • Atraso na locomoção. • Atraso na aquisição da linguagem. • Dificuldade na aprendizagem das letras. • Inversões de sílabas: em/me, sol/los, las/sal, par/pra. • Adições ou omissões de sons: casa lê casaco, prato lê pato. • Ao ler pula linha ou volta para a anterior. • Soletração defeituosa: lê palavra por palavra, sílaba por sílaba, ou reconhece letras isoladamente sem poder ler. • Usa os dedos para contar.

Disgrafia : Também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível.

Características • Lentidão na escrita. • Letra ilegível. • Escrita desorganizada. • Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves. • Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial. • Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha.

TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade

Características • Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros por descuido nos trabalhos da escola ou tarefas. • Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades • Distrai-se com estímulos externos • Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira • Interrompe os outros ou se intromete (p.ex. mete-se nas conversas / jogos).

 3. Em qual fase os pais e o professor precisam ter mais atenção? Na pré-escola e nos quatro primeiros anos do ensino fundamental, pois é nessa época que tanto as dificuldades como os transtornos aparecem e também é a ocasião mais propícia para modificar essa situação, dada a rapidez de desenvolvimento físico e mental que se dá.

4. Qual a importância de descobrir o transtorno o quanto antes? Evitam-se as questões de cunho emocional que surgem em decorrência do constante fracasso na aprendizagem, assim como o agravamento do quadro decorrente da aprendizagem falha, empobrecida.

5. Qual a melhor maneira de orientar e ajudar a criança a “se livrar” do problema? Cabe aos professores e profissionais da escola, além, é claro, dos familiares, acompanharem o crescimento e o desenvolvimento de suas crianças e, ao menor sinal de problema de aprendizagem, procurar verificar as causas e consultar um profissional.

Leila Bambino
leilabam@terra.com.br
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Desatenção. Impulsividade. Falta de paciência. Transtorno do Déficit de Atenção por Hiperatividade já afeta quatro milhões de pessoas no Brasil

Até uma década atrás, um verdadeiro contingente de adolescentes e adultos "aparentemente normais" colecionava uma bagagem de fracassos e outras dificuldades sociais sem nenhuma explicação concreta. Demonstravam a mínima capacidade para tomar decisões de forma produtiva e passavam pela vida sem um diagnóstico específico.

Muitas vezes, a dificuldade de concentração, a desorganização nas tarefas cotidianas e a perda de prazos eram atribuídas a quadros de depressão ou ansiedade, quando não puro desinteresse. Hoje, com o avanço da medicina, descobriu-se um exército invisível.

Cerca de quatro milhões de adultos no Brasil são vítimas do TDAH, mais conhecido como Transtorno do Déficit de Atenção por Hiperatividade. Esse distúrbio, que associa a desatenção e a impulsividade com a hiperatividade, é capaz de afetar a qualidade de vida, trazer problemas de relacionamento na vida pessoal e profissional tanto em adultos quanto em crianças.

FATORES GENÉTICOS E AMBIENTAIS

Apesar de parecer um distúrbio comportamental, o TDAH é uma doença e está relacionada a fatores genéticos. O transtorno é causado por uma disfunção no córtex pré-frontal do cérebro, região próxima à testa. Essa área é responsável pelo controle da atenção, do planejamento, das tomadas de decisões, da memória, do controle motor e dos impulsos. "Com a disfunção, essa área funciona menos do que deveria, fazendo com que os sintomas do transtorno apareçam", esclarece Cacilda Amorim, psicóloga e diretora do Instituto Paulista do Déficit de Atenção. Associado ao fator genético, existe o fator ambiental, que pode acentuar os efeitos da doença.

O portador de TDAH nasce vulnerável a desenvolver os sintomas e, de acordo com o ambiente em que cresce e o desenvolvimento de sua vida, pode desencadear a doença. Os fatores externos que contribuem para acelerar o processo são: ambientes desestruturados, falta de limites e regras, excesso de informação e pressões excessivas.

CRIANÇAS: PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM

 Os sintomas do TDAH se manifestam a partir dos 6 anos e a doença prevalece na idade escolar. Não é à toa, portanto, que o distúrbio já atinge em média 3% a 8% das crianças entre 7 e 12 anos. Na infância, o TDAH pode acarretar problemas de aprendizagem, baixo rendimento escolar, comprometimento das relações sociais, transtorno de conduta, agressividade, distração, impulsividade e falta de concentração. Geralmente, elas relutam para iniciar tarefas ou exercícios, distraem-se com facilidade, têm seu material escolar desorganizado e tendem a não completar exercícios passados na escola.

Além disso, essas crianças provocam conflitos em casa, pois estão sempre adiando o início de atividades ligadas à escola, deixando-as para a última hora. "Apresentam atividade motora excessiva e comportamentos típicos como ir de um lugar para o outro, pular, subir, correr e gritar", afirma Hellen Assef, psicóloga e especialista em avaliação neuropsicológica.

Conseqüência: muitos jovens iniciam sua vida escolar por escolas de boa qualidade. Porém, as múltiplas dificuldades apresenta-das por crianças e adolescentes (envolven-do reprovações, quase-reprovações e problemas sérios de comportamento) fazem com que tenham de sair de suas escolas iniciais (por vontade própria ou constrangi-mento) e acabam se “encontrando” em escolas de qualidade inferior, que “aceitam” alunos com essas dificuldades. "Esse movimento espiral para baixo faz com que algumas escolas concentrem uma proporção mais elevada de crianças e adolescentes com THDA, com conseqüências negativas para o desenvolvimento e inserção social", comenta André Palmini, neurologista e professor da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

ADULTOS: ESQUECIMENTO E DEPRESSÃO

Já nos adultos, o diagnóstico é mais complicado e o transtorno acaba dando lugar a outros problemas, como depressão, ansiedade e desorganização. "As pessoas acham que sou burra por conta desse distúrbio. Já fui até trabalhar com uma sandália diferente em cada pé", conta Sabrina Sato, ex-participante do "Big Brother Brasil" e que fez sucesso no programa "Pânico na TV". Os especialistas contam que os adultos não desenvolvem o TDAH, mas sim carregam o distúrbio desde pequenos. "Mais de 50% dos casos em crianças acabam chegando à idade adulta porque não receberam tratamento ainda na infância", diz a psicóloga Cacilda Amorim.

O portador se retrai com facilidade, não consegue manter o foco da atenção, tem dificuldades para lembrar as coisas, além de apresentar excesso de energia. "Tenho um paciente de 26 anos, que desde os 19, já passou por 18 empregos diferentes porque não consegue se firmar em nenhum. Tem um outro que certo dia não estava conseguindo chegar ao meu consultório porque pegou o metrô na direção contrária do que deveria.Quando ele se deu conta do equívoco, desceu e pegou o metrô correto, mas deixou passar a estação em que deveria parar. Então teve que descer novamente e pegar outro metrô", revela Cacilda Amorim.

No TDAH na fase adulta, na qual é mais comum o uso de medicação, o neurologista frisa que é indispensável que a própria pessoa se dê conta do problema e possa discutir abertamente as dificuldades nas relações afetivas e no trabalho. "É uma forma de evitar a frustração sistemática de quem está à sua volta", afirma André Palmini. Organizar uma lista de tarefas diariamente e checá-la também é uma boa dica para ajudar a recuperar a concentração.

TEM CURA?

 O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade infelizmente não tem cura, mas é possível amenizar os sintomas com tratamento medicamentoso e terapia. A medicação é estimulante e faz com que o córtex afetado volte a funcionar normalmente, diminuindo os sintomas e oferecendo ao paciente maior poder de concentração. Os medicamentos devem ser acompanhados por uma terapia comportamental, para que o paciente consiga desenvolver os comportamentos necessários para superar as dificuldades. "A pessoa vai se ajustando à concentração de acordo com os medicamentos e a terapia comportamental-cognitiva vai trabalhar o autocontrole e ajustar o comportamento do paciente. A duração do tratamento varia de acordo com cada caso", afirma Ellen Assef. Cerca de 85% dos pacientes têm sucesso no tratamento, mas vale lembrar que os sintomas podem voltar futuramente, uma vez que o TDAH não tem cura.

Gisele Jaculli
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ALFABETIZAÇÃO E CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA. COMO APLICAR ?

Mediadora: Leila Bambino Pedagoga, especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional e Educação Especial. Educadora ainda em exercício, atuando em sala de aula na rede Estadual de Educação em Santa Catarina ( 15 anos) e como Psicopedagoga Clínica ( 4 anos)

Objetivo: Analisar os sons existentes dentro de uma palavra levando as crianças a adquirir leitura e escrita competentes.

Conteúdo:
Consciência Fonológica
Sub- Habilidades da Consciência Fonológica
Distúrbio do Processamento Auditivo Central ( DPAC)
Principais características do Distúrbio
Correspondências Grafofonêmicas
Apresentação das letras do alfabeto.

 Materiais: Durante a oficina, os participantes terão acesso a uma série de sugestões de atividades elaboradas para trabalhar com cada letra em específico.
Investimento: R$ 50,00
Público: Professores, psicopedagogos .
Carga horária: 20 horas ( em 30 dias)
Certificado de participação: em 30 dias após o término da oficina via e-mail. Inscrição e Formas de Pagamento Temos duas opções de inscrição e pagamento: 1- Parcelado no cartão de crédito (Cartão VISA - MASTER, Dinners, Hipercard, Aura e American Express) 2- À vista através de pagamento on-line ou Boleto Bancário O pagamento é realizado através do PagSeguro, que aceita cartões de crédito, débito automático em conta ou boleto bancário. Esse tipo de pagamento é totalmente seguro, garantido pela UOL. Para se inscrever, acesse nosso site: http://psicopedagogavaleria.com.br/cursos/ e localize o curso em nossa página. Você encontrará um banner do Pag Seguro. Clique no banner : Pague com Pag Seguro . Abrirá uma janela de formulário. Após digitar o Cep, clique em ok, pois automaticamente aparecerá o seu endereço e as opções de pagamento para realizar a sua inscrição. A sua inscrição será efetivada . Os seus dados serão mantidos em sigilo absoluto e não ficarão à nossa disposição , apenas da PagSeguro. O pagamento realizado pelo PagSeguro é rápido, simples e super-seguro. Assim que efetuar o pagamento você receberá o comprovante da ordem de serviço por e-mail. Qualquer dúvida ou maiores esclarecimentos, envie um e-mail para: cursos@psicopedagogavaleria.com.br Valéria Segre Tel: 011- 4485-3310 011- 7620-9216
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