Vários estudos têm
mostrado que o adolescente é naturalmente sonolento durante o dia. Não somente
pelo seu menor interesse pela vida doméstica, mas porque, ao reduzir suas horas
de sono noturno, ele compromete seu humor, suas capacidades de atenção e de interação,
seu rendimento físico e escolar.
A necessidade de as pessoas dormirem quando
estão com sono é sabidamente menor ao longo da vida. Entretanto, o que acontece
na puberdade para que ocorram as bruscas reduções no tempo de descanso nessa
faixa etária não é uma menor necessidade de sono, mas uma imposição dos
comportamentos da família e da sociedade moderna. O adolescente burla seu sono
diante da vasta demanda de suas atividades escolares e sociais e diante do
prazer dos bate-papos na internet e dos jogos eletrônicos.
Vários estudos têm mostrado que o adolescente é naturalmente sonolento durante o dia. Não somente pelo seu menor interesse pela vida doméstica, mas porque, ao reduzir suas horas de sono noturno, ele compromete seu humor, suas capacidade de atenção e de interação, seu rendimento físico e escolar. Nada disso é alarmante no contexto da adolescência e precisa ser compreendido.
Além disso, a biologia do adolescente concorre para esse estado de demandas. Sabemos, através de estudos com polissonografia e eletroencefalografia, que algumas alterações nas ondas cerebrais dos adolescentes fazem-nos mais sonolentos durante o dia, mesmo após uma boa noite de sono. Essas alterações, frente à alta demanda hormonal em andamento, podem realmente se chocar e alterar a dinâmica de sono e vigília na puberdade.
Enquanto fisiológicas, essas mudanças, no padrão de sono e vigília dos adolescentes, podem parecer inofensivas. Entretanto, devemos cuidar para que eles não ultrapassem seus limites de tolerância, pois isso poderá torná-los susceptíveis a insônia e a transtornos do humor e da ansiedade, comportamentos que poderão persistir na vida adulta.
Vários estudos têm mostrado que o adolescente é naturalmente sonolento durante o dia. Não somente pelo seu menor interesse pela vida doméstica, mas porque, ao reduzir suas horas de sono noturno, ele compromete seu humor, suas capacidade de atenção e de interação, seu rendimento físico e escolar. Nada disso é alarmante no contexto da adolescência e precisa ser compreendido.
Além disso, a biologia do adolescente concorre para esse estado de demandas. Sabemos, através de estudos com polissonografia e eletroencefalografia, que algumas alterações nas ondas cerebrais dos adolescentes fazem-nos mais sonolentos durante o dia, mesmo após uma boa noite de sono. Essas alterações, frente à alta demanda hormonal em andamento, podem realmente se chocar e alterar a dinâmica de sono e vigília na puberdade.
Enquanto fisiológicas, essas mudanças, no padrão de sono e vigília dos adolescentes, podem parecer inofensivas. Entretanto, devemos cuidar para que eles não ultrapassem seus limites de tolerância, pois isso poderá torná-los susceptíveis a insônia e a transtornos do humor e da ansiedade, comportamentos que poderão persistir na vida adulta.
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